A Universitec recebeu nesta terça-feira (29) a visita de duas especialistas da Fundação Certi (Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras), uma organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos especializados que, desde 1984, proporciona soluções inovadoras para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. Na pauta, discussões a respeito de políticas públicas para o incentivo a ação de incubadoras de empresas de inovação no país. ">
O objetivo do encontro foi apresentar a estrutura, missão, objetivos e resultados da Universitec – referência no norte do país no setor de empreendedorismo e desenvolvimento de tecnologia – a fim de que as informações componham um levantamento nacional realizado pela Certi em parques tecnológicos e incubadoras em todo país. A pesquisa foi encomendada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e servirá de base para o desenvolvimento de propostas de políticas públicas.
Além de traçar o perfil das instituições que trabalham com inovação e empreendedorismo, a visita buscou investigar as potencialidades de cada projeto e também os desafios enfrentados pelo setor. “Na Amazônia, nossa realidade é diferenciada. Além de termos dificuldade em promover a especialização dos nossos pesquisadores, é difícil mantê-los na região, já que os cursos mais promissores se concentram no eixo sul/ sudeste. Por outro lado, é a Amazônia que concentra o maior patrimônio genético do mundo, e precisamos investir no desenvolvimento desse potencial, que precisa ter valor agregado”, pontua Gonzalo Enríquez, diretor da Agência de Inovação.
“Saber que pesquisas como o desenvolvimento de uma biomembrana compatível está ocorrendo na Amazônia é animador. Nosso interesse é revelar todo esse potencial de mercado e buscar soluções para incentivar os parques tecnológicos e incubadoras”, declarou Eliza Coral, coordenadora de projetos do centro de Empreendedorismo Inovador (Cei), da Cert, que visitou a Universitec ao lado de Maria Gorete Hoffmann, também coordenadora da Cei.
