Karajaz JSA: Empresa incubada na UFPA desenvolve joias folheadas com elementos da cultura e da biodiversidade Amazônica

Atualizado em: 23/10/2018 às 16:10
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Desenvolver produtos inovadores folheados a ouro 18K que enaltecem a cultura e a biodiversidade amazônica para serem comercializadas pelo turismo da região, é a proposta da Karajaz JSA(Joias Sustentáveis da Amazônia), empresa incubada no Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica(PIEBT) da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA (UNIVERSITEC). 

A empresa que tem a sustentabilidade incorporada nas suas duas linhas de produção de joias e busca parcerias com cooperativas da Amazônia, cria e produz peças de altíssima qualidade e beleza, por meio do uso das técnicas mais modernas como a modelagem 3D e de Prototipagem Rápida em impressoras 3D.

Apostando em um design inovador e o uso intensivo de tecnologia, a Karajaz JSA busca garantir repetitividade das peças e escalabilidade do seu modelo de negócio e, consequentemente, contribuir com o fortalecimento da cadeia produtiva de gemas e joias no estado e inserir a Amazônia no mercado promissor de produtos de joalheria do Brasil.

Para Iara Neves, Coordenadora do PIEBT, “é gratificante ter em nosso processo de incubação uma empresa como a Karajaz JSA, que busca agregar valor a matérias-primas amazônicas, contribuindo com o desenvolvimento sustentável e de cooperativas locais, focando em um mercado que só cresce.”

Pois, de acordo com o relatório da McKinsey Global Institute estima-se que as vendas globais anuais do setor de joalheria de 148 milhões de euros cresçam entre 5 a 6 por cento ao ano, totalizando € 250 bilhões até 2020.

“As razões são diversas para apostarmos neste modelo de negócios. O mercado está em alta, geram produtos de alto valor agregado, incorporando diversas matérias primas como madeiras e sementes nobres, gemas sintéticas feitas em laboratório e também as naturais de baixo valor como o quartzo. E, além de não ter um concorrente direto na Amazônia, as matérias-primas principais, como cobre e ouro, existem em abundância na região’’, argumenta Maurício Favacho, Geólogo e Gemólogo especialista em pedras preciosas, que também é proprietário e fundador da empresa.

Tecnologia transforma matérias-primas em Joias

A empresa utiliza elementos da biodiversidade amazônica como algumas madeiras,  sementes nobres (Jarina, jupati, flamboyamb, tento, açaí), couro e chifres de búfalo etc. e da geodiversidade como ouro, cobre, e quartzos coloridos (ametista e citrino), e prevê parcerias com as cooperativas que as produzem em conformidades com as leis ambientais e de mineração.

Outro ponto de destaque da Karajaz é a produção do design diferenciado, que vai desde a confecção das peças (utilizando plataformas da tecnologia da modelagem 3D, plataforma Rhinoceros 6.0, C.A.D (Computer Aided Design) que são específicas e bastante usadas pela indústria joalheira mundial.

Além disso, a empresa pretende transferir esse conhecimento por meio de cursos de capacitações para estudantes de design de produtos, joias, pequenos produtores de joias e de gemas e joalheiros dos arranjos produtivos de gemas e joias da região que tenham interesse em aumentar sua produtividade, e contribuir com melhores políticas públicas de verticalização industrial e sustentável da cadeia produtiva do setor na Amazônia.

Em breve será vai lançado o Curso de Design de Joias com o Software Rhinoceros 6.0 com foco no desenvolvimento de produtos da joalheria amazônica, as vagas serão limitadas. Para conhecer mais sobre a empresa e ser um revendedor(a) Karajaz, acesse o link ou entre em contato pelo mfavacho@karajaz.com.br.

Texto: Talissa Fernandes- Assessoria de Comunicação da Universitec.

Imagens: Karajaz

 

 

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