Luciana Centeno, uma das sócias da Nayah Sabores da Amazônia, foi entrevistada por Mauro Bonna, na segunda-feira, 14. O programa Argumento comandado pelo jornalista disponibilizou a entrevista completa, assista aqui.
Apoiada pela Universitec (Agência de Inovação Tecnológica da UFPA) e incubada no PIEBT (Incubadora de Base Tecnológica da UFPA), a Nayah firma a responsabilidade com o desenvolvimento sustentável e extração consciente de matérias-primas amazônicas. A empresa desenvolve chocolates de alta qualidade a partir de amêndoas dos frutos do cacau e também do cupuaçu, originando o chamado “cupulate”. É 100% regional, além de valorizar a diversidade de sabores da região, a Nayah investe no trabalho de cooperativas locais, que fornecem a matéria-prima cultivada na Ilha do Combu, Medicilândia e Tomé-Açu. Toda a identidade visual e embalagens exclusivas feitas de folha de cacau e miriti também foram desenvolvidas por paraenses, fortalecendo toda a cadeia produtiva.
Luciana falou ainda sobre o que a motivou a escolher a carreira e os problemas que enxergava ainda na época da graduação. “Escolhi o curso de Engenharia de Alimentos justamente por já vislumbrar uma possibilidade de vir a ser uma empresária de alimentos, e mais especificamente trabalhando com o chocolate. Essa questão da cadeia produtiva do cacau não ser desenvolvida, ou seja, produzirmos apenas as amêndoas semi-beneficiadas e não o produto final, que é o chocolate, que é o grande potencial de trazer ganhos pra nossa economia, ela já me incomodava desde a época que escolhi o meu curso de graduação – e eu já pensava que poderia ser uma possibilidade”.
400 anos de Belém
Em 2016, Belém comemorou seus 400 anos e foi com essa inspiração que a Nayah investiu na criação de caixa comemorativa com 5 locais marcantes pra contar um pouco não apenas da trajetória do cacau na cidade, que é o coração da Amazônia, mas também falar um pouco dos pontos turísticos: Ilha do Combu, Museu Emílio Goeldi, Ver-o-Peso, Estação das Docas e Theatro da Paz.
“A gente foca em ressaltar nossos ingredientes próprios que fazem parte da nossa cultura. E o que poucos sabem é que o cacau está presente na história da nossa cidade desde a origem, já se procurava o cacau como uma droga do sertão. Então criamos uma caixa que traz essa história a tona, conta a história do cacau na nossa cidade (Belém), e faz uma verdadeira homenagem destacando alguns pontos turísticos”, contou Luciana.
Serviço
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