Comitiva de pesquisadores e investidores da Coreia visita a Universitec

Publicado em: 19/11/2014 às 15:17
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Entre os presentes, Jungsuk Choi, diretor geral da Kotra, a Agência Nacional de Comércio Exterior e Investimento da Coreia do Sul, órgão governamental sem fins lucrativos de fomento ao comércio entre empresas coreanas e estrangeiras, com mais de 119 escritórios em 81 países pelo mundo.

Younghoo Park, chefe de representação da filial chilena da Kores, exibiu um vídeo sobre empresa estatal de energia e de recursos da Coreia, voltada para a mineração. Criada ainda no final da década de 1960, em 2008 a Kores entrou em uma nova fase de atuação e foi reestruturada, objetivando tornar-se uma das 20 maiores players globais no setor de mineração e de recursos em 2020.

Park destacou que a Coreia foi um dos países mais pobres do mundo até uma geração atrás, mas adquiriu uma vantagem competitiva em setores industriais e comerciais e mudou a sua condição. Atualmente, a Coreia é o quinto maior consumidor do mundo de recursos minerais, principalmente devido às exigências das indústrias de aço, eletrônica, automóveis, construção naval e química. Então é hora de virar a página e rever a mineração coreano e indústrias de recursos naturais para manter o ritmo com os setores de manufatura da Coreia – perfil este que torna o Brasil, e especialmente o Pará, alvo de interesse no desenvolvimento de parcerias, visto que o estado tem extenso potencial mineral e energético.

Chefia de pesquisa do Instituto de Geologia, Mineração e Materiais da Coreia (KIGAM), Chul-Woo Nam também apresentou , em vídeo, sua área de atuação, ao lado de Seong-Jun Cho, chefia do Departamento de Exploração Geofísica e Engenharia de Minas.

A KIGAM visa, primordialmente, projetar, desenvolver e promover tecnologias relevantes para a exploração, a utilização de recursos minerais e combustíveis fósseis, e, assim, contribuir para o desenvolvimento da economia nacional.

“O que todos esses investidores, empresários e pesquisadores têm em comum é o interesse no Pará, uma região muito rica em mineração e de largo potencial energético, além de conter a biodiversidade de floresta tropical mais importante do mundo. Então frisar que a UFPA busca explorar, de modo sustentável e eficiente, tais potenciais, e que estamos abertos a articular parcerias, é destacar que esse setor, no Pará, está pronto para receber tais investimentos”, declarou Gonzalo Enrqíuez, diretor da Universitec.

Participaram do encontro o geólogo Ambrósio Ichihara, diretor de Geologia, Mineração e Transformação Mineral da Seicom (Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração), e o coordenador de Economia Mineral da Seicom, Marco Antônio Silva.

Empresas incubadas
A comitiva visitou laboratórios das empresas incubadas no PIEBT e puderam conhecer os perfis de atuação de algumas delas, como a Amazon Dreams, e foram recebidos Afonso Ramôa, Fábio Gomes e Jesus Souza.  “A Amazon é uma empresa de tecnologia de química fina de produtos naturais capaz de purificar, fragmentar e padronizar lotes de compostos ricos em antioxidantes extraídos de frutas e folhas da floresta amazônica”, destacou Ramôa.

A Amazon Dreams é uma das 50 empresas do país – e a primeira empresa da região Norte – a ser contemplada pelo Fundo Criatec de Capital Semente – uma iniciativa inovadora do BNDES e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para investimentos de Capital de Risco no Brasil. O fundo conta com R$ 100 milhões para todo o país, com possibilidade de investir entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões num único projeto, na tentativa de levar a empresa ao Mercado de Capitais (Bolsa de Valores).

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