O uso do software na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (PIEBT) objetiva ser uma ferramenta para a implantação da metodologia do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne), que é uma plataforma que visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4). Cada nível de maturidade representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua.
“O objetivo do Cerne é oferecer uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar empreendimentos inovadores bem sucedidos. Assim, cria-se uma base de referência para que as incubadoras possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.”, explica Menegazzo Rosa.
O sistema traz funcionalidades importantes para realizar o controle das Práticas-Chave do Modelo Cerne. O Macropus permite o registro, planejamento de atividades e evidências da implantação do Cerne. “Investir na organização e potencial das incubadoras é fundamental. Assim como o canguru guarda seus filhotes em uma bolsa até que estes estejam seguros para caminharem por conta própria, assim o faz uma incubadora com as empresas que guarda em seu interior. A incubadora, então, deve ajudar a transformar ideias em produtos. O processo de empreender é complicado, e a incubadora deve acompanhar esse processo, até que a empresa chegue ao mercado, gerando emprego, impostos e melhorando a região onde está instalada, gerando um círculo virtuoso”, diz Maurício Menegazzo Rosa.