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Páscoa com sabor e história: Nayah lança caixa de chocolates inspirada nos 400 anos de Belém

Apoiada pela Universitec (Agência de Inovação Tecnológica da UFPA) e incubada no PIEBT (Incubadora de Base Tecnológica da UFPA), a Nayah desenvolve chocolates de alta qualidade a partir de amêndoas dos frutos do cacau e também do cupuaçu, originando o chamado “cupulate”.  100% regional, além de valorizar a diversidade de sabores da região, a Nayah investe no trabalho de cooperativas locais, que fornecem a matéria-prima cultivada na Ilha do Combu, Medicilândia e Tomé-Açu.

Para a sua primeira caixa especial e de edição limitada, a empresa criou cinco tabletes de 80g de chocolates finos produzidos em Belém. Cada sabor remete a uma época e a um ponto turístico da cidade.

1. Os sabores da Ilha do Combu inspiraram a criação do chocolate Cacau de Várzea com Nibs, que são pedacinhos de amêndoa pura de cacau torrada. O chocolate de várzea, aquele que nasce às margens do rio Amazonas, é algo de sabor único. Na região, o cacau começou a ser explorado no século XVI, na época das drogas do sertão e especiarias, que eram levadas para a Europa. O fruto marcou a economia do século XVIII na Amazônia, iniciando o primeiro Ciclo do Cacau na região.

Ainda é possível se encontrar árvores de cacau nativo em Belém, sobretudo em comunidades ribeirinhas do Combu, área de proteção ambiental do outro lado do rio Guamá.  “Lá é possível se ver a produção de chocolates a partir de nibs. Os chocolates rústicos da Amazônia são comumente embalados na própria folha do fruto, por guardiães do conhecimento tradicional”, explica Luciana Centeno, professora da UFPA e sócia de Camila Bastos na empresa Nayah.

2. A riqueza da flora do Museu Emílio Goeldi é tema do tablete Cacau com Jambu, planta marcante da culinária regional. Fundado no século XIX, o centro de pesquisa tornou-se um centro de excelência reconhecido mundialmente por seu acervo de ciências naturais e humanas. Dessa vasta flora local, advém o jambu, que provoca uma sensação de formigamento nos lábios, e desperta curiosidade e encantamento, sobretudo na área da gastronomia.

3. Local moderno da cidade, a Estação das Docas é ponto de encontro de turistas. Mas seu passado é secular: o local já foi o principal porto da cidade. Em 1727, o sargento Francisco Palheta, a pedido do então governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Vindo de Caiena, o café chegou ao Brasil pelos portos de Belém, tornando-se uma das principais fontes da economia brasileira no século XIX, durante o Ciclo do Café. A Nayah juntou ao café trazido por Palheta ao melhor chocolate e produziu o Chocolate Fino Intenso 54% Cacau com Grãos de Café.

4. Com uma arquitetura refinada, o Theatro da Paz é o símbolo mais expressivo da Belle Époque na Amazônia, criado aos moldes do Theatro Scala de Milão. Com o fim do Ciclo da Borracha, o Pará passou a explorar intensamente outras espécies vegetais de valor econômico da época, especialmente o cacau e a castanha do Pará, que caracterizaram o período econômico seguinte, o Ciclo da Castanha. Assim, a Nayah misturou ao cacau o biscoito de castanha, delicadeza servida no final das refeições, nos chás da tarde e eventos finos, que remonta ao estilo de vida com influências europeias da elite paraense durante o período.

5. O quinto sabor que compõe a caixa 400 anos de Belém teve como inspiração a maior feira ao ar livre da América Latina. Patrimônio histórico e centro de cultura e de sabores, o Ver-o-Peso é conhecido pelas suas refeições, que quase sempre envolvem uma tigela de açaí com tapioca. Dai surgiu o chocolate com açaí e flocos de tapioca.

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Universitec: 3201-8022

Site: http://www.nayahamazon.com/

 

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