Seis empresas apoiadas pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (PIEBT), da Universitec, participam da Feira Pará Negócios 2015, que será realizada entre os dias 5 e 8, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. Ensolaris, empresa dedicada ao desenvolvimento de tecnologia de energia solar; o MDI, voltada para tecnologia de educação interativa; Nayah da Amazônia, de produção verticalizada de chocolates de alta qualidade; a Yara da Amazônia, empresa de cosméticos; a Syanz, especializada em automação e robótica; e a Amazônia Biotech, que pesquisa biomembranas produzidas a partir da flora local, irão mostrar seus produtos e serviços inovadores no evento, que pretende atrair um público de 32 mil pessoas.

Este ano com o slogan “Tudo em um só lugar”, o evento visa integrar empresas da região amazônica a fim de promover trocas e novos conhecimentos acerca do que é tendência no universo empreendedor não apenas nacional, como internacional. Serão 244 estandes que irão receber pesquisadores, empreendedores e entusiastas da área.

AMAZÔNIA BIOTECH
A empresa pesquisa o desenvolvimento de membrana biocompatível que pode ser usada como veículo para aplicação de fármacos e, tecidos lesionados. A membrana atenderá a institutos/empresas de pesquisas e hospitais de alta complexidade das redes pública e privada. A tecnologia busca usar matéria-prima oriunda da Amazônia.

ENSOLARIS
Aprovada no edital do PIEBT em 2015, a Ensolaris é uma empresa voltada para o desenvolvimento de tecnologia de energia solar. O foco de atuação da Ensolaris se revela muito pertinente num momento de iminente crise energética, onde as tarifas de luz elétrica sofreram notável reajuste, sobretudo no norte do Brasil. A produção mais barata, limpa e sustentável de energia é uma tendência mundial, e uma nova ordem menos nociva para o meio ambiente que ganha cada vez mais adeptos.

De acordo com Daniel Bentes, da Ensolaris, por meio de um investimento médio de R$ 40 mil, é possível reduzir a conta de energia doméstica de R$ 400 para R$ 80 mensais. “Damos 25 anos de garantia, e vale destacar que trata-se de uma energia limpa, com responsabilidade socioambiental”.

MDI
Constituído em 2011, o MDI é composto por profissionais com grande experiência na área da educação. A empresa foi estruturada para desenvolver projetos de laboratórios digitais interativos que proporcionem mobilidade no ensino, disponibilizando as ferramentas necessárias para a realização de experimentos e aulas práticas de matemática, física e química.

O MDI trabalha em busca de  aumentar a qualidade da educação básica no Brasil e motivar a atividade intelectual dos alunos, simplificando, ilustrando e tornando o processo de aprendizagem mais atrativo, utilizando tecnologias para o desenvolvimento de ambientes de aprendizado e de colaboração via internet; criação de laboratórios digitais e de simuladores; geração de um ambiente integrado de rede social e elaboração de interfaces usando os padrões mais modernos de design.

NAYAH
O cacau produzido no Pará tem atraído atenção de especialistas em sabor do mundo inteiro, e o estado já é considerado o mais novo terroir de chocolates finos do Brasil. Neste contexto, surge a Nayah da Amazônia.

A empresa busca verticalizar a produção do chocolate na região, explorando os insumos locais e as propriedades funcionais do cacau. “Nossa proposta é desenvolver um chocolate de alta qualidade, destacando seus aspectos funcionais e o comprometimento em envolver as comunidades locais no processo produtivo. Há um nicho mundial que busca produtos da Amazônia, produtos saudáveis e produtos social e ambientalmente comprometidos, produzidos com ética e sem usar mão de obra análoga à escravidão”, destacou Luciana Centeno, PHD em Engenharia de Alimentos e professora da UFPA, sócia de Camila Bastos, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFPA.

Apesar de muito recente, a Nayah vem fortalecendo seu nome no mercado, e já participou da Feira Internacional do Chocolate, promovida no Hangar, e do Salon du Chocolat em Paris, representando o Pará no stand do Brasil.

SYANZ
A Syanz é especializada em automação e robótica, com enfoque no desenvolvimento de serviços e tecnologias aplicadas às particularidades biológicas e sociais da Amazônia, com objetivo de desenvolver soluções de alto valor agregado nesta região. Os produtos são a automação residencial e ambiental. As tecnologias geradas pela Syanz têm o compromisso de prezar pela sustentabilidade.

YARA
O uso sustentável da biodiversidade da Amazônia é um dos grandes paradigmas da economia nacional e mundial. De importância estratégica para a geração de emprego e renda com a floresta em pé, a bioindústria é um dos segmentos mais promissores da atualidade,  porém, um dos mais carentes em inovação no cenário regional. Com a proposta de desenvolver produtos a partir de matérias primas da floresta, a empresa Yara da Amazônia chega ao mercado com produtos de elevada concentração de essências naturais, voltadas para promover o cuidado com saúde, bem-estar e a beleza. “A Yara produz cosméticos com elevada concentração de produtos naturais, com isso diferencia-se do que há hoje no mercado produzido pelas grandes empresas, as quais utilizam na maior parte de suas formulações matéria prima sintética, utilizando-se de uma pequena concentração de produtos naturais para promover a marca”, diz Lúcia Moraes, à frente do negócio.

Entre os principais produtos, estão loções e cremes corporais com alta absorção, e máscaras capilares. “Os produtos têm elevada eficiência graças ao uso dos princípios ativos naturais”, diz Lúcia. Entre as matérias-primas usadas no desenvolvimento dos produtos, as que se destacam são os óleos vegetais, manteigas vegetais e óleos essenciais e cupuaçu, murumuru, andiroba, copaíba e castanha do Pará.